(Foto: Do Google imagem)

Marinna Rocha

Em uma pequena vila às margens de um rio sinuoso, cercada por colinas verdejantes e campos dourados, vivia um jovem chamado Tomas. Ele era um rapaz sensível, que encontrava beleza nas pequenas coisas da vida e nos momentos fugazes que a existência lhe proporcionava.

Tomas passava seus dias caminhando pelas margens do rio, observando as flores que desabrochavam e se inclinavam suavemente à brisa. Ele gostava de se sentar embaixo de uma grande árvore e ler poesias, deixando-se envolver pelas palavras que descreviam a efemeridade da vida.

Um dia, enquanto lia "Os Sofrimentos do Jovem Werther", de Von Goethe, uma frase chamou sua atenção: "As flores da vida são aparições fugidias!" Aquelas palavras ecoaram em sua mente, fazendo-o refletir sobre a natureza efêmera da felicidade e das experiências humanas.

Decidido a viver intensamente cada momento, Tomas passou a apreciar ainda mais as pequenas alegrias da vida. Ele se maravilhava com o canto dos pássaros ao amanhecer, com o cheiro da terra molhada depois da chuva e com o calor do sol em seu rosto durante o dia.

No entanto, nem tudo eram flores em sua vida. Tomas também experimentou a dor e a tristeza, mas ele sabia que esses sentimentos faziam parte do ciclo da vida, assim como as flores que desabrochavam e murchavam com o tempo.

Com o passar dos anos, Tomas se tornou um homem mais sábio e sereno. Ele percebeu que a verdadeira beleza da vida estava na sua transitoriedade, na sua capacidade de nos ensinar lições preciosas e nos fazer apreciar cada momento como se fosse único.

Assim, Tomas continuou sua jornada, sabendo que as flores da vida eram realmente aparições fugidias, mas que, mesmo assim, valia a pena admirá-las e celebrá-las enquanto durassem.

(Foto: Acervo pessoal)

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