CRÔNICA: Pressa, encontros e desencontros no cotidiano

CRÔNICA: Pressa, encontros e desencontros no cotidiano

Data de Publicação: 17 de maio de 2025 11:42:00 Nesta crônica, o autor reflete sobre a beleza das interações humanas em meio à pressa do dia a dia. Através de um encontro inesperado com uma mulher de beleza impressionante em Barreiras, na Bahia, somos convidados a valorizar os momentos fugazes que nos conectam e a arte de reconhecer a importância dessas breves trocas em nossas vidas.

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Nesta crônica, o autor reflete sobre a beleza das interações humanas em meio à pressa do dia a dia. Através de um encontro inesperado com uma mulher de beleza impressionante em Barreiras, na Bahia, somos convidados a valorizar os momentos fugazes que nos conectam e a arte de reconhecer a importância dessas breves trocas em nossas vidas.

Por Antônio Oliveira

“A vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros”, escreveu o grande Vinicius de Moraes. Eu diria, hoje,  que “a vida é a arte dos encontros e dos desencontros proporcionados pela pressa”.

Nesta manhã de sábado, aqui em Barreiras, no coração do Cerrado baiano, após um encontro de trabalho muito produtivo com o Secretário da Agricultura da Bahia, Pablo Barroso, mais uma cabeça pensante que a região produziu para a Bahia, deixei a sala para outro compromisso. Ao descer o primeiro lance de escada do prédio onde estava, topei cara a cara com uma morena de beleza tão rara que minha reação foi imediata, não tive outras palavras - nem a de pedido de desculpa.

— Meu Deus, que linda!

Imagem (muito longe de realidade descrita):META IA, por sugestão do autor

 

Ela tinha pele morena, cabelos lisos e negros que caíam suavemente sobre os ombros, e olhos grandes, brilhantes, que pareciam conter todo o encanto do mundo. Uma beleza tão singular que nem mesmo a Inteligência Artificial conseguiu descrever, a meu pedido. Vestia uma calça jeans e uma camiseta azul, e com um balde e um rodo nas mãos, dava vida nova às escadas do prédio. Com um sorriso radiante, agradeceu meu elogio.

— Você tem sangue de índia? — perguntei, com a curiosidade pulsando.

Olhos fixos nos meus, ela confirmou com um sorriso ainda mais cativante.

— E de que etnia?

— Não sei te dizer — respondeu, mantendo o sorriso nos lábios bem desenhados que pareciam desenhar um mundo de possibilidades.

— Não importa — disse eu, com sinceridade. — Só sei que você é muito linda.

Sem galanteios baratos, tipo pedir endereço, telefone e se é casada ou solteira, despedindo-me dela, voltei rapidamente para os braços da pressa, mas aquele breve encontro havia deixado um rastro de encantamento em minha rotina acelerada, lembrando-me que, mesmo em meio ao caos, a beleza do instante pode interromper a correria e nos fazer apreciar a arte de estar presente.

Em nosso cotidiano, são esses pequenos encontros que nos salvam da monotonia, que nos lembram do poder de um sorriso e da profundidade de um olhar, mesmo quando, às vezes, somos demasiado apressados para notá-los.

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