PROSA POÉTICA MEDIÚNICA – “Quem dera”

PROSA POÉTICA MEDIÚNICA – “Quem dera”

Data de Publicação: 6 de junho de 2024 09:30:00 Apresentamos aqui, para a Comunidade Espírita e simpatizantes da Doutrina, este texto inspirador, psicografado por Marcel Mariano na cidade de Salvador, Bahia, em 04 de junho de 2024. O espírito comunicante, Emmanuel Gama de Sousa Almeida, afetuosamente chamado de Manuca pelos amigos, nos brinda com uma obra que é um verdadeiro hino à esperança, à solidariedade e à espiritualidade...

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Apresentamos aqui, para a Comunidade Espírita e simpatizantes da Doutrina,  este texto inspirador, psicografado por Marcel Mariano na cidade de Salvador, Bahia, em 04 de junho de 2024. O espírito comunicante, Emmanuel Gama de Sousa Almeida, afetuosamente chamado de Manuca pelos amigos, nos brinda com uma obra que é um verdadeiro hino à esperança, à solidariedade e à espiritualidade. Intitulado "Quem Dera...", o texto é uma expressão poética que se encaixa perfeitamente no gênero da prosa poética. Ele é construído com uma linguagem rica em imagens e figuras de linguagem, transmitindo mensagens profundas e universais através de um lirismo tocante. Manuca nos convida a refletir sobre um mundo onde os espinhos se convertem em flores, onde a solidariedade se torna uma prática diária, e onde a justiça e a bondade são pilares da convivência humana.

 

Por “Manuca”

"Quem dera...

 

Os espinhos se convertessem em flores, perpetuando a primavera.

 

A lua não fosse só dos namorados, mas também daqueles que anseiam por alterarem a rota dos próprios passos.

 

A prece saísse da simples postura petitória e se fizesse gratidão permanente pelo dom da vida.

 

Que as folhas secas se fizessem tapetes nos jardins e nas ruas, pavimentando a rota de poetas e menestréis.

 

Que o pão não faltasse na mesa de pessoa alguma, e quando não houvesse mesa, que ninguém deitasse sem ele no estômago.

 

Que a água pura se fizesse acessível a todo mundo, extinguindo a sede e diminuindo o desespero.

 

Que a solidariedade não fosse uma palavra de treze letras, mas uma política de Estado e uma ação humana diária.

 

Que ninguém fosse privado da faculdade de pensar livremente.

 

Que inexistissem muros de pedra e cimento entre as casas, permitindo a implantação de flores e trepadeiras entre os vizinhos.

 

Que ninguém duvidasse mais da existência de Deus.

 

Que a bondade fosse espontânea, a gentileza se fizesse natural e o sorriso nunca saísse dos lábios.

 

Quem dera...

 

Sumissem os pesadelos e só tivéssemos sonhos bons.

 

Que pessoa alguma carregasse o medo como fardo da convivência.

 

Que a música fosse matéria curricular das escolas.

 

Que ninguém fosse excluído de opinar porque adote uma religião diferente da minha.

 

Houvesse menos presídios e mais escolas de tempo integral.

 

Filosofia nos bares, poesia nos teatros, ciência nas igrejas.

 

Que a medicina também cuidasse da alma que adoeceu, que o Direito trabalhasse pela consciência que se escravizou e que a justiça refletisse a Excelsa Misericórdia de Deus.

 

Que o delito penal fosse punido com a educação do trânsfuga, a violência recebesse aulas sobre a paz, a higiene também fosse da casa mental e que pessoa alguma tivesse receio de se revelar como realmente é diante do outro.

 

Quem dera...

 

Houvessem mais leitores nas praças e calçadas, conversa nas portas dos lares e abraços entre desconhecidos.

 

Que ninguém saísse de casa sem antes orar e retornando, agradecesse o dia vivido.

 

Que houvesse mais compromisso moral com as novas gerações, respeito integral aos idosos e amparo efetivo à mulher que se fez mãe solitária.

 

Que o parentesco espiritual fosse mais considerado que os laços de sangue.

 

Que todo estrangeiro seja tratado como se nativo fosse, se sentindo como se o país visitado fosse seu torrão natal.

Que ninguém deixasse de comer porque não tenha dinheiro para matar a fome.

 

Que se eliminasse o desperdício de qualquer coisa que pode ser útil a quem não tenha nada.

 

Que a mensagem de Jesus saísse das letras, das interpretações teológicas e virasse manual de conduta diária.

 

Quem dera, quem dera...

 

Quem dera eu não esteja simplesmente delirando, mas sim antevendo o porvir que já não tarda".

 

"Manuca"

 

Mensagem psicografada pelo médium Marcel Mariano, na cidade do Salvador, Bahia, Brasil em 04/06/2024.

 

 

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