Sinfonia dos extremos

(Pixabay)

Este poema de Marinna Rocha nos apresenta uma mulher de contrastes intensos e profundos. Descrita como uma "sinfonia dos extremos" e "a dança dos opostos", ela personifica a complexidade e a beleza da dualidade humana. Com uma linguagem rica em metáforas e imagens poéticas, Rocha nos convida a explorar as profundezas de uma alma que é ao mesmo tempo fogo e tempestade, luz e escuridão. Cada verso revela um pouco mais sobre essa figura enigmática e fascinante, cuja intensidade e mistério desafiam e encantam. Este poema é uma celebração da plenitude emocional e da busca incessante pela autenticidade.

Marinna Rocha

Ela é a sinfonia dos extremos, a dança dos opostos,

Um mistério envolto em paixão e desassossego.

Ela é o fogo que arde sem se consumir,

A tempestade que revigora o solo árido.

Ela é intensidade em forma de mulher,

Um oceano de emoções insondáveis.

Navegar em suas águas é desafiar o destino,

Pois nela repousam segredos e mistérios sem fim.

Ela é a luz que cega e o escuro que acalma,

Uma contradição viva, um enigma sem solução.

Ela não se contenta com a mediocridade do meio termo,

Busca a plenitude em cada gesto, em cada palavra.

Ela é o caos que seduz e a ordem que aprisiona,

Uma dualidade que intriga e fascina.

Ela é um universo em si mesma, inconstante e eterna,

E quem ousa amá-la precisa estar pronto para voar sem asas.

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